segunda-feira, 7 de abril de 2008

Dor de Cabeça!!!


Dor de Cabeça!!!

Quando fico a imaginar o quanto das virtudes alheias me incomodam e ao mesmo tempo querendo assumir tais virtudes para que minha vida tenha menos tropeços a cada dia... E o quanto meus músculos aumentam a cada dia para nada... E o Quanto a cada dia não serve para colocar seus respectivos pingos nos us... E quanto fico a imaginar as correntes de minha auto tortura... E a tortura virtuosa de acabar meus músculos e defeitos tão particulares, é minha, de mais ninguém... Egoísmo puro de cada defeito meu, não os quero dividir, não mesmo...Quando fico a imaginar o quanto essa vida dupla me cansa, a cada dia... E se eu pudesse matar esse monstro noturno que vive em mim, Talvez a ignorância me tornasse mais útil... Talvez o monstro seja o melhor que tenho... Talvez os pingos e músculos sejam minhas dores de prazer... Talvez o ato de imaginar a falta do meu ser, me acabaria em segundos se eu não imaginasse o talvez...
.
.
.
Zé Beto Silva Só

Um comentário:

Anônimo disse...

Vejo um escritor... Mesmo que não o fosse... Às vezes parece que escreve com a alma... O que difere de outros... vc não escreve ''simplesmente'', vc desenha com as palavras... Mas é com certa leveza... Algo muito de dentro... Não sei explicar... Sei que também é forte, com força visível, cuja transparência afeta-nos e faz com que reflitamos sobre o modo de ser. Mais uma vez as palavras ''jogadas'' traduzem a significância real do ser, não o tornando enigmático, mas voraz a cada momento em que a leitura se concretize.